domingo, 25 de novembro de 2012

O teatro de sombras

Pesquisando na internet descobri uma das prováveis origens do Teatro de sombras.
Diz a lenda que no ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, ordenou ao mago que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário ele seria decapitado.
O mago usou toda a sua criatividade e, através de uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Quando tudo estava preparado, ele ordenou que no jardim do palácio, fosse erguida uma cortina branca contra a luz do sol.
Então começou o espetáculo para o imperador e sua corte. Toda a apresentação foi acompanhada de um som de uma flauta que fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com graciosidade. Dizem que nesse momento, teria surgido o teatro de sombras.
O Teatro de Sombras é muito interessante de assistir e chama a atenção de adultos e crianças. As sombras podem ser feitas com o próprio corpo, usando apenas as mãos, como na foto ou com silhuetas feitas com cartolina preta. Para colocar um pouco de cor, basta vazar o desenho na cartolina e colar um pedaço de papel celofane. Pronto! As cores aparecerão nas sombras.
Quem quiser receber um pdf com todas as sombras, basta deixar o e-mail.
As sombras foram retiradas do site www.pititi.com

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Trabalhando Drummond

O Elefante
Fabrico um elefante
de meus poucos recursos.
Um tanto de madeira
tirado a velhos moveis
talvez lhe dê apoio.
E o encho de algodão,
de paina, de doçura...
A Lagoa
Eu não vi o mar.
Não sei se o mar é bonito,
não sei se ele é bravo.
O mar não me importa.
Eu vi a lagoa.
A lagoa, sim.
A lagoa é grande
e calma também.
Na chuva de cores
da tarde que explode
a lagoa brilha
a lagoa se pinta
de todas as cores.
Eu não vi o mar.
Eu vi a lagoa...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Trabalhando Drummond II

VERDADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

domingo, 11 de novembro de 2012

O Piquenique dos bonecos

Uma atividade diferente que pode ser feita na aula de teatro é o piquenique dos bonecos.
Cada criança deve trazer o seu boneco ou bicho de pelúcia preferido, no dia combinado.
Após a apresentação inicial, em que cada um conta quem é o seu boneco, o professor pede que os alunos caminhem pelo ambiente como se fossem o boneco: engatinhando como o bebê, correndo como o super herói ou de forma delicada como a princesa.
Depois desse primeiro momento, é solicitado que os personagens se encontrem e conversem. Estimula-se, assim, que cada um improvise seus diálogos e socialize-se com os demais.
Uma criança pode ser escolhida para entregar o convite, explicando o local do encontro, o horário e o que cada um pode levar. Deixe a imaginação fluir na escolha do que levarão e reserve um tempinho para a colheita das frutas no pomar, a preparação de bolos, tortas e salgadinhos ou as compras no mercado.
Passando uma ótima noite de sono, para crianças e bonecos, o dia amanhece. Todos se arrumam e seguem até o bosque em que acontecerá o encontro. No trajeto, muitas coisas podem acontecer, como: uma ventania inesperada em que é preciso segurar nas árvores, um lobo feroz à solta, um temporal, pedras escorregadias, o rio que transbordou...
Depois de muitas aventuras finalmente chegam ao local do piquenique, colocam suas guloseimas na toalha e os bonecos participam de um mágico encontro, servindo-se de deliciosas comidas e trocando ideias com seus amigos.