domingo, 28 de agosto de 2022

Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Legal

Personagens: Mãe da Chapeuzinho, Chapeuzinho Vermelho, Lobo Legal, Vovó, Guarda Zé

Adaptação da história Chapeuzinho Vermelho

Adaptada por: Alessandra Mourão

Mãe – Chapeuzinho! Chapeuzinho! Onde você está?

Chapeuzinho – Oi, mamãe.

Mãe – Filha, preparei uns doces diets deliciosos para você levar ao asilo Melhor Idade. Aproveite e deixe alguns na sua avó.

Chapeuzinho – Será que ela já chegou da natação, mamãe?

Mãe – Já sim, filha. E não se esqueça de sorrir para as pessoas. Sorrir abre caminhos, deixa o seu dia e o dos outros mais feliz.

Chapeuzinho – Pode deixar, mamãe. Até mais tarde!

Chapeuzinho caminha pelo bosque até que vê o Lobo plantando flores.

Chapeuzinho – Bom dia, Seu Lobo!

Lobo – Bom dia, Chapeuzinho! Realmente está um dia muito agradável.

Chapeuzinho – O que você está fazendo?

Lobo – Eu estou ajudando a cuidar do jardim da Dona Maroquinhas.

Chapeuzinho – Muito bem, Seu Lobo!

Lobo – O lance agora é ajudar os outros, fazer trabalho voluntário.

Chapeuzinho – Show! E ali embaixo, o que é?

Lobo – Ali, é a horta comunitária.

Chapeuzinho – O que é isso?

Lobo – As pessoas que moram aqui perto se reuniram e decidiram plantar alface, tomate, couve, batata e cenoura. Eles usam nas refeições e ainda sobra para vender na feira.

Chapeuzinho – Que legal!

Lobo (se gabando) – E adivinha quem ajuda a tomar conta da horta? O papai aqui.

Chapeuzinho – É isso ai Seu Lobo! Sempre podemos fazer algo de bom nessa vida.

Lobo – E você? Aonde vai com essa cesta?

Chapeuzinho – Vou deixar uns doces no asilo Melhor Idade e esses aqui, vou levar para a vovó.

Lobo – Asilo Melhor Idade? Eu fiz um jardim lindo lá.

Chapeuzinho (falando para o público) – Ele agora mexe com a terra. Sabe tudo!

Lobo – Chapeuzinho, vá por esse caminho aqui que você chegará mais rápido ao asilo.

Chapeuzinho – Obrigada, Seu Lobo. Tchau!

Lobo – Cuidado com a horta! Não vá pisar em nada.

Ela sai e o lobo pensa:

Lobo – Hum, acho que darei um pulo na casa da vovó. Há muito tempo não vou lá. (Sai)

Casa da vovó

Vovó está fazendo ginástica quando escuta batidas na porta. Ela abre e se depara com o Lobo.

Lobo – E aí, vovó!

Vovó – Fala meu camarada! Entra aí.

Lobo – Quanto tempo! Como vai a vida?

Vovó – Tudo na paz, Seu Lobo.

Lobo – O que são aquelas latas coloridas ali, vovó?

Vovó – É que agora eu reciclo meu lixo. Alumínio é num lugar, plástico no outro, papel e vidro.

Lobo – Maneiro, vovó. Assim não precisamos derrubar tanta árvore e consumir os bens naturais. Sabe que vou dar essa ideia lá no asilo Melhor Idade!?

Vovó – Assim estamos contribuindo com o meio ambiente.

Lobo – Valeu, vovó! Temos que cuidar do nosso planeta.

Batem na porta e a vovó atende.

Chapeuzinho – Bom dia vovó!

Vovó – Oi minha querida. Que surpresa boa!

Chapeuzinho – Seu Lobo, o senhor por aqui?

Lobo – Vim trocar uma ideia com a minha irmãzinha aqui.

Chapeuzinho – Vovó, trouxe uns doces deliciosos que a mamãe preparou.

Vovó – Querida, sua mãe sabe que estou de regime.

Chapeuzinho – São diets, vovó. Pode comer.

Lobo – Vovó cuidando da saúde, tá certa.

Chapeuzinho – Que barulho é esse lá fora?

Lobo – É o meu camarada Zé, o guarda florestal.

Vovó – Vamos convidá-lo para entrar. (grita) Zé!

Guarda - Bom dia!

Todos – Bom dia!

Chapeuzinho – Seu Zé, o que faz um guarda florestal?

Guarda – Eu sou G.N.

Chapeuzinho – O que é isso?

Guarda – G.N. significa Guardião da Natureza. Eu ajudo a preservar o bosque. Limpo a sujeira do riacho, não deixo os visitantes darem qualquer tipo de comida aos animais, coloquei placas informando sobre as espécies de plantas.

Lobo – É isso ai, Zé!

Guarda – Nosso planeta, mais do que nunca, precisa de ajuda.

Vovó – Que tal levarmos os docinhos e fazermos um piquenique lá no bosque?

Todos – Boa ideia!

Guarda – Não esqueçam os sacos plásticos para colocar o lixo.

Chapeuzinho (para o público) – Hoje aprendi que as pessoas sempre podem mudar para melhor e com isso fazer a diferença.

Vovó – Vamos pessoal!

Todos – Vamos! (para o público)Tchau!

Adaptação da história Chapeuzinho Vermelho feita por Alessandra Mourão

domingo, 14 de agosto de 2022

Conte outra vez

Conte outra vez

Oficina de Contação de Histórias

Hoje em dia é de grande importância que o educador possa se reciclar e, com isso, trazer novidades para a sua prática pedagógica. O chamado da tecnologia é muito atrativo para as crianças e, se não houver uma atualização, a escola se tornará monótona para alunos que estão cada vez mais atuantes.

Objetivo:

A oficina de Contação de Histórias - Conte outra vez - tem como objetivo a capacitação na arte de contar histórias, utilizando-as como ferramenta pedagógica.

Público Alvo: Educadores, Recreadores, Psicólogos, Pedagogos, Auxiliares e demais interessados

Data: 10 de setembro - das 9h às 12.30h

Local: Obra do Berço – Rua Cícero Góis Monteiro, 19 Lagoa – Rio de Janeiro Esquina com a Av. Epitácio Pessoa e próximo ao Túnel Rebouças

Conteúdo:

- A tradição oral

- Objetivos das histórias

- O papel do contador

- Histórias para diferentes faixas etárias

- Improvisação

- Dicção

- Criação de histórias

- Utilização dos recursos – luva, avental, tapetes, varal, jogo dramático, boneco gigante

Valor: 60,00

Pagamento através de Pix ou transferência bancária (Não haverá inscrição no dia)

*Vagas limitadas

*Desconto para grupos

*Certificado de participação

Informações: WhatsApp (21) 99237 4882

Oficina ministrada pela educadora Alessandra Mourão – Pedagoga, Professora de Teatro, Atriz, Dubladora, Contadora de Histórias e autora do livro Aranha Aranhinha. Realizadora das oficinas Criando com Artes, Teatro na Educação e Conte outra vez.

domingo, 7 de agosto de 2022

Você não pode perder!

Qual é o papel do Contador de Histórias

Quando vamos contar uma história para as crianças, devemos ter em mente o seguinte:

- Ler a história antes, se possível mais de uma vez.

- Se familiarizar com as nuances de cada parte da história.

- Não exagerar demais nos gestos.

- Praticar com antecedência.

- Selecionar a história de acordo com a idade da criança.

- Não impor a sua visão sobre os acontecimentos.

- Pesquisar sempre novas histórias.

- Buscar novas maneiras de contá-las.

- Não pular etapas, vivenciar cada parte.

Agora é só aproveitar esse momento mágico. Boa história!

domingo, 4 de março de 2018

Oficina Teatro na Educação



Teatro na Educação


“O teatro é uma maravilhosa manifestação artística, pois permite que os jovens e crianças aprendam a se questionar, a se descobrir, a desenvolver a sua autoestima e a conviver melhor com seu grupo.”  Dulce Rangel   

A partir de encenações, jogos dramáticos e teatrais, a criança entra em contato com a magia da interpretação, estimulando o seu potencial criativo.

Com dinâmica atrativa o teatro desenvolve:
- espontaneidade                 - raciocínio
 - autoestima                       - concentração    
 - socialização                      - cooperação
 - consciência corporal         - criatividade  

Onde e quando teremos a oficina Teatro na Educação:
Data: 17 de março de 2018      Horário: 9h às 12h
Local: Moura Espaço Multi – Rua Corrêa Dutra, 149 sala 103 Catete - Rio de Janeiro (próximo a estação do metrô)
Valor: 50,00 através de depósito bancário – Desconto para grupos
Certificado de participação
Maiores informações – 99237-4882 (whatsapp)
www.criandartes.blogspot.com


“A falta de exercícios de expressão espontânea nas crianças vai tornando-as máquinas de repetir conceitos, pobres robôs, cópias mal feitas de adultos ressequidos, porta-vozes do que se ouve todos os dias nos programas de televisão, anúncios ambulantes de produtos comerciais, imitadores de heróis mal representados, mal idealizados, veículos puros de uma agressividade mal dirigida e mal controlada.” Maria Clara Machado


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Conte outra vez


É com muita alegria que anúncio mais um Workshop de Contação de História - Conte outra vez.

Será uma manhã muito agradável, onde conheceremos histórias inéditas, diferentes maneiras de contá-las e conversaremos sobre a importância das histórias. 

Maiores informações e inscrições pelo Whattsapp 99237-4882

Aguardo vocês 


domingo, 12 de novembro de 2017

Aranha Aranhinha


É com muito orgulho que apresento a vocês meu primeiro livro infantil. Desde pequena sempre gostei de escrever. Quem acompanha meu blog, já leu alguns textos meus aqui, mas essa é minha primeira história em forma de livro. Que venham outras!

sábado, 24 de junho de 2017

As malinhas do poder



Autoria de Alessandra Mourão

Há muito tempo atrás, num reino distante, havia um rei que tinha o poder da estrela, da lua, do sol e do coração. Um dia apareceu uma feiticeira que queria dominar o reino se apoderando de toda essa magia.
O rei, preocupado, dividiu os poderes e os colocou em várias malas, que foram espalhadas pelo reino. A feiticeira jamais conseguiria reunir todas elas e, assim, não destruiria o reino.
Um dia, um furacão levou tudo que viu pela frente e a cidade foi destruída. Séculos depois, os arqueólogos acharam as anotações do rei e souberam dessa história. E hoje vamos tentar encontrar essas malas e recuperar os poderes que foram espalhados.
Foi assim que comecei a aula de ontem com minha turma, composta de crianças de 4, 5 e 6 anos. Tentamos descobrir pistas que nos fizessem encontrar alguma coisa. Entramos por uma passagem secreta que descobrimos e seguimos os avisos pelo caminho.
Até que conseguimos encontrar as malas! Ao abri-las, cada uma tinha um desenho (sol, lua, estrela ou coração) e cada poder nos ajudava a derrotar dragões, feiticeiros, monstros e também um ciclope que apareceram. E todos esses seres contaram com a minha participação especial.
No final levamos as malinhas para casa, com muitas ideias na cabeça. E haja imaginação!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Livros para as férias

Vale a pena a leitura. Li e recomendo.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A varinha mágica


Autoria de Alessandra Mourão

Alessandra - Há muitos anos havia uma fada bondosa que gostava de ajudar as pessoas. Um dia, no bosque onde morava, teve uma ventania e levou sua varinha para longe. Ela procurou durante vários dias e não a encontrou. Então ela resolveu fazer um encanto: - Quem encontrar a minha varinha poderá realizar muitos desejos - disse a fada. Ela continuou vivendo no bosque e aprendeu a realizar seus desejos mexendo as orelhas. Vocês gostariam de conhecer o bosque onde mora a fada?
Crianças - Sim!
Alessandra - (Abro na sala um túnel de pano.) Vamos entrar nesse túnel e sairemos lá. (Todos passam pelo túnel, animados.)
Eliane - É um túnel mágico.
Sabrina - Vamos conhecer o bosque da fada!
Alessandra - Aqui é o bosque, vamos até aquelas árvores lá do outro lado. (Em algum momento do caminho coloco uma varinha num canto da sala para ser encontrada pelas crianças.)
Gustavo - Olha! Uma varinha!
Paulo - Nós achamos a varinha da fada!
Alessandra - Cada um ficará um pouco com ela e vai transformar os amigos e o lugar no que quiser. Todos devem obedecer quem estiver com a varinha. Mas vamos fazer apenas movimentos corporais, sem som.
Geisa - Posso começar?
Alessandra - Pode sim.
Geisa - Todo mundo vai virar leão. (Todos se transformam em leões ferozes, caminhando pela sala. Escuto alguns rugidos e lembro que movimentaremos somente o corpo.)
Geisa - E agora vão virar estátua. (Nessa hora o silêncio predomina, ninguém fala ou se mexe.)
Alessandra – Geisa, você vai escolher alguém para ficar com a varinha.
Geisa - Eu escolho o Cláudio.
Cláudio - (Pega a varinha.) Vocês vão ser dinossauros. (...) E agora todo mundo é formiga.
Alessandra - O que vocês estão fazendo como formigas?
Paulo - Eu moro no formigueiro.
Sabrina - Tô carregando muitas folhas.
Eliane - Vou me encontrar com outras formigas.
E assim a brincadeira continua até que todas as crianças tenham ficado com a varinha e realizado seus desejos.

sábado, 18 de abril de 2015

Uma reflexão sobre o teatro na escola

É comum ouvir de alguns adultos comentários do tipo: "Vocês estão ensaiando uma pecinha?" Não, aula de teatro não significa que estamos decorando textos, ensaiando. Só para lembrar, o teatro na escola não pretende formar atores e sim trabalhar o desenvolvimento global do educando.
Não sou contra apresentações públicas, mas estas devem ser a última etapa de um trabalho muito bem feito.
Quem não tem uma experiência ruim para contar de uma apresentação na escola? Quem é que nunca se ofereceu para fazer o trabalho do colégio inteiro e ficar sem apresentá-lo oralmente?
Alguém já parou para pensar de onde vem esse medo, essa vergonha? Com certeza vai encontrar a resposta no próprio meio escolar.
Por isso, já dizia Peter Slade, nem sempre apresentar peças é um bom ensino de teatro. Decorar falas que talvez não tenham significado para a criança, repetir palavra por palavra sem mudar nada, sem criar. Não saber onde colocar as mãos, o que fazer se esquecer a fala e se for o outro quem esqueceu? Lendo assim parece uma coisa torturante. E vendo por esse lado é mesmo.
Quando me perguntam indicações de cursos de teatro, sempre digo para a pessoa escolher um que não tenha montagem de peça ou se tiver que seja beeeeemmm lá na frente.
Há muita coisa para ser trabalhado antes, inicialmente, na Educação Infantil, com os jogos dramáticos e depois com os jogos teatrais.
Nas aulas de teatro podemos trabalhar a socialização, o equilíbrio, a concentração, a imaginação, a criatividade, a linguagem, a reflexão, a capacidade de resolver problemas, a memória, a sensibilidade, a espontaneidade, a percepção, a autoestima, a memória, a consciência corporal. Ufa!
Muitas pessoas criticam o trabalho com teatro feito pelo professor de turma, dizendo que deve ser desenvolvido por um profissional especializado. Já vi muitos profissionais sem domínio de turma, trazendo jogos longos demais para a idade, temas fora da realidade e exigindo o que aquele grupo ainda não pode dar.
Se você é professor de turma, leia, pergunte, busque, faça um curso. O teatro em sala pode e deve ser o seu aliado, proporcionando alegria e nunca tensão e sofrimento por parte dos alunos.
Se você é professor de Artes Cênicas ou ator e dá aulas, pesquise sobre o desenvolvimento infantil, as fases da aprendizagem, características de cada faixa etária. Quanto menor a faixa etária do aluno, mas você deve saber.
Não vamos ficar estagnados repetindo sempre as mesmas coisas e com medo de inovar. Os alunos agradecem.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Feliz 2015!!!

Em 2015...

domingo, 12 de outubro de 2014

Teatro na Educação Infantil

Teatro na Educação Infantil
Oficina de Jogos Dramáticos
Público Alvo:
Educadores, recreadores e estudantes da área
Objetivo:
- Desenvolver as potencialidades da criança da Educação Infantil
- Perceber o teatro como meio para trabalhar os conteúdos pedagógicos em sala de aula
Conteúdo:
• O teatro na escola
- O que é Arte na escola
- Objetivos do ensino de teatro
- O papel do professor
- Criando histórias, personagens e adereços
• Os jogos dramáticos
- A importância do brincar
- O jogo simbólico
- O faz de conta
- Jogo projetado e jogo teatral
- Mímica
- Clown
• Os jogos teatrais
- O que são jogos teatrais
- Improvisação
• Tipos de teatro
- Fantoche
- Sombras
- Vara
- Teatro com os pés
- Sonoplastia
- Relaxamento

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Um pedido de socorro para o bosque

Personagens: Marina, Mãe, Joaninha, Sapo, Periquito, Lobo, Bicho1, Bicho2, Bicho3, Rosa
Autoria de Alessandra Mourão
Marina entra feliz, observando o lindo dia que está fazendo.
Marina – De repente me deu uma vontade de dar uma volta no bosque. Vou pedir para a mamãe. Mamãe! Mamãe!
Mãe – O que foi minha filha?
Marina – Mãe, vamos passear lá no bosque?
Mãe – Eu acho que não é uma boa ideia. Ontem eu passei por lá e estava tudo feio, as flores mortas, o rio sujo.
Marina – Mas logo agora que vai começar a Primavera!?
Mãe – É uma pena, mas as pessoas não estão respeitando a Natureza.
Marina – Eu queria tanto que as flores ficassem bonitas de novo. Como eu faço, mamãe?
Mãe – Minha filha, agora eu tenho que limpar a casa, não posso conversar. Por que você não procura a Linda Rosa Juvenil? Ela é muito bondosa e pode lhe explicar tudo.
Mãe sai de cena.
Marina – Isso mesmo! Eu vou procurar a Linda Rosa Juvenil, ela deve saber o que fazer para deixar o bosque florido de novo! Mas onde será que ela mora? Vou procurar!
Ela chega ao bosque, onde as plantas estão secas, mortas e começa a caminhar cantando: “Alecrim Dourado”. Entra a joaninha.
Marina – Quem é você?
Joaninha – Eu sou a Joaninha. Você não me conhece?
Marina – Eu estou muito triste Dona Joaninha. A Primavera vai chegar e as flores estão todas murchas.
Joaninha – É, você tem razão. Não tem mais nenhuma flor para eu ficar deitadinha.
Marina – Flores são tão bonitas, enfeitam, deixam o mundo mais belo!
Joaninha – Eu acho que assim o nosso bosque vai acabar.
(Joaninha abaixa a cabeça e começa a chorar).
Marina – Eu não vou deixar que isso aconteça! Vou procurar a Linda Rosa Juvenil e ela vai me ajudar.
Joaninha – Boa sorte pra você, então. Agora eu preciso ir.
Ela sai e a Marina continua o seu caminho cantando. Entra o sapo. Toca a música “Sapo Cururu”.
Marina – Oi Sapo Cururu!
Sapo – Oi, onde você vai?
Marina – Vou na casa da Linda Rosa Juvenil. Você sabe onde ela mora?
Sapo – Dizem que é lá no final do bosque...
Marina – Quer ir comigo sapinho?
Sapo – Eu não posso, tenho que limpar o rio que está todo sujo. Veja o que encontrei!
(Pega um saco cheio de lixo e derruba no chão).
Marina – Que sujeira! Quem fez isso?
Sapo – Foram as pessoas que vieram acampar aqui no fim de semana. Eu nem posso tomar mais o meu banho!
Marina – As pessoas estão acabando com o bosque! Destruindo a natureza.
Sapo – É verdade! Assim os bichos também vão morrer.
Marina – Eu não vou deixar isso acontecer!
Sapo – Obrigado, toda ajuda é bem vinda. Adeus!
Marina – Adeus Sapo Cururu!
Marina continua o seu caminho e encontra o periquito. Toca a música “Periquito Maracanã”. Após a música, ele foge assustado e a menina vai atrás dele.
Periquito – Socorro! Socorro!
Marina – O que foi?
Periquito – Socorro! Socorro!
Até que ele para, ofegante.
Marina – O que houve Periquito?
Periquito – Estão destruindo as árvores, eu não vou ter mais casa!
Marina – Quem está fazendo isso?
Periquito – O homem, o homem.
Marina – O homem não sabe que a mão que destroi, também serve pra plantar?
Periquito – Se cada árvore que ele derrubasse, plantasse duas, as florestas não estariam acabando e eu tinha a minha casa.
Marina – Você sabia que existe o dia da árvore? É no dia 21 de setembro.
Periquito – É mesmo, vamos convidar nossos amigos para cantar “Parabéns” para todas as árvores?
Marina - Crianças, vamos cantar parabéns para as árvores!?
Todos cantam “Parabéns pra você”, em seguida o periquito se despede e sai. Marina continua seu caminho e encontra um lobo muito astuto. Enquanto ele conversa, cheira a Marina, a rodeia, cheio de más intenções.
Lobo – O que você faz por aqui, linda criança?
Marina – Eu, eu, eu estou procurando a Linda Rosa Juvenil. Você sabe onde ela mora?
Lobo – Talvez sim, talvez não.
Marina – E você pode me ajudar a chegar até lá?
Lobo – Talvez sim, talvez não.
Marina – É que a Primavera vai chegar e as flores estão muito murchas, sem vida.
Lobo – Eu adoro pisar nas flores, destruir tudo!
Marina – Mas você não pode fazer isso! Não pode destruir a natureza!
Lobo – É o que eu mais gosto de fazer. Eu pisei em todas as flores que estavam no canteiro, quase que eu piso na Dona Joaninha também. Eu joguei latas de refrigerante lá no rio e o sapo ficou preso dentro de uma delas. Ahahahaha! Eu mostrei para os lenhadores onde era a árvore que o Periquito Maracanã morava e ele a colocou abaixo! Madeeeiiiraaa!
Marina – Mas você é muito malvado! A natureza é uma coisa maravilhosa! As árvores nos dão flores, frutas, sombra e o ar que respiramos.
Lobo – O ar que respiramos?
Marina – Sim, esse ar puro que nós respiramos, vem das árvores.
Lobo – Eu não sabia.
Marina - E você sente sede, Lobo?
Lobo – Claro que sim! Eu bebo água lá do rio, é geladinha!
Marina – Se você jogar sujeira lá, não vai ter mais água limpa para beber.
Lobo – Eu não havia pensado nisso.
Marina – Você também é da Natureza Seu Lobo.
Lobo – Eu?
Marina – Sim, todos os animais. E se destruirmos as florestas, as plantas e as árvores, os animais vão morrer.
Lobo – Você tem certeza disso?
Marina – Claro! Vou chamar alguns animais para te provar como é verdade. Amigos animais! Amigos Animais!
Aparecem diversos animais de fantoches.
Marina – Amigos, contem para o Lobo como é verdade que tem uns bichos que já não existem mais.
Bicho 1 – Sim, alguns animais já foram extintos.
Lobo – Extintos? O que é isso?
Bicho 2 – O homem destruiu a natureza e eles não tiveram onde viver.
Bicho 3 – Tem outras espécies que também estão em extinção, só existem poucos deles.
Lobo – Quer dizer que se eu destruir a natureza, não vou ter mais onde morar?
Todos - Sim!
(Fantoches saem)
Lobo – Eu prometo que vou cuidar direitinho da natureza, e para provar isso, vou te ensinar onde mora a Linda Rosa Juvenil.
Marina – Que legal! Onde é?
Lobo – Bem, você vai por esse caminho, dobra a direita e depois a esquerda.
Marina – Obrigado, você me ajudou muito. Tchau!
Lobo – Tchau.
Marina continua o seu caminho e chega perto da casa da Linda Rosa.
Marina – Acho que é aquela casa que ela mora. Estou ouvindo um barulho.
A Linda Rosa está regando as suas plantas. Entram algumas crianças, fazem uma roda, cantando “A linda rosa juvenil”. Após a música, a menina se aproxima para falar com a Rosa.
Marina – Você que é a Linda Rosa Juvenil?
Rosa – Sim, sou eu. O que você deseja?
Marina – Ah, Dona Rosa, eu queria a sua ajuda porque o bosque está muito feio, as flores secas, tudo sujo. A primavera está chegando e eu queria que tudo ficasse florido. O que eu faço?
Rosa – Isso é muito fácil. Tudo depende de nós.
Marina – Como assim?
Rosa – Nós devemos respeitar a natureza, cuidar das plantas, não jogar lixo nos rios, nos jardins, também não podemos maltratar os animais.
Marina – E como eu faço para as flores do bosque renascerem?
Rosa – Escute o seu coração, escute o seu coração!
Marina – Obrigado, adeus linda rosa.
Rosa – Adeus!
Marina sai pensativa e repetindo “escute o seu coração”. De repente tem um estalo. Marina – Já sei! O meu coração diz que eu posso fazer muito. Nós somos responsáveis pela natureza! Vou cuidar das plantas com carinho, regar, dá amor. É isso!
Ela cuida das plantas, rega, e elas começam a se transformar em flores lindas.
Marina – Todos nós podemos fazer a nossa parte. A natureza precisa de ajuda. Até que enfim vamos poder comemorar a chegada da Primavera com tudo florido!
Entram todos os personagens e cantam alegres a música final com o tema “Primavera”.

sábado, 15 de março de 2014

Conte outra vez

Oficina de contação de histórias
Conte outra vez
Público Alvo: Educadores
Data: 12 de abril de 2014
Local: Colégio Divina Providência (SA Filmes)
Rua Lopes Quintas, 274 Jardim Botânico RJ
Valor: 50,00
Formas de Pagamento: Depósito bancário
Após o pagamento entrar em contato através do e-mail criandartes@gmail.com para receber a ficha de inscrição.
Veja como foi a oficina de 2013 clicando aqui Oficina de 2013